A escola de Antioquia tinha uma presença muito significativa de judeus-cristãos que deram características próprias a exegese e a teologia da Igreja. Os fundadores desta foram os mártires Doroteu e Luciano de Samósata. O método desta escola não é alegoria e a especulação filosófica, própria da escola Alexandrina. Esta escola de Antioquia desenvolve a exegese bíblica, com um senso de sóbria objetividade e caráter científico. A explicação das Escrituras segue o sentido literal e histórico, recorrem a filologia e a semântica. Ao lado do sentido literal, serve-se algumas vezes da interpretação tipológica expressando as relações entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento.
A Escola de Antioquia influenciou a Escola de Edessa, onde figurou o monge Santo Efrém, o sírio. Devemos ressaltar que esta cidade protagonizou vários cismas ariano (360 d. C.).
Luciano de Samósata fundou a Escola de Antioquia. Este presbítero estabelece-se em Antioquia por volta de 260 d. C. Destacamos Diodoro de Tarso, grande exegeta, que comentou os livros da Bíblia. Só restam fragmentos de suas obras.
Teve dois grandes discípulos: São João Crisóstomo e Teodoro de Mopsuestia . Esse grande presbitério fora também um importante guia espiritual, admirado por sua eloquência e por sua eloquência e por sua austeridade.
Marcos Vinícius Faria de Moraes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário